Vandovsky
Um resto de tudo
À descoberta de Sintra
Palácio da Pena
O Parque e o Palácio da Pena são o expoente máximo, em Portugal, do Romantismo do séc XIX. Constituiem o mais importante pólo da paisagem cultural de Sintra, Património Mundial.
Segundo a tradição o lugar da pena tornou-se desde cedo num espaço de devoção cristã depois de ali ter sido testemunhada a aparição de Nossa Senhora sobre uma penha.
D. Manuel I cria um espaço mais amplo e desafogado permitindo a construção de um mosteiro em madeira anexo à já existente ermidinha, como agradecimento da viagem de Vasco da Gama à India.
Devido á fragilidade da madeira e à sua rápida deterioração, alguns anos mais tarde D. Manuel determinou a construção de um novo mosteiro em pedra e alvenaria.
Estátua do Guerreiro - Bronze da autoria de Ernesto Rusconi, 1848. Possível representação do Rei D. Fernando como guardião da sua obra.
Os azulejos da fachada principal com padrão geométrico mourisco utilizado também na fonte dos passarinhos.
As ruínas deste mosteiro, que com o tempo foi perdendo a sua importância, quer por motivos de um crescente esquecimento, quer por falta de rendimentos da Ordem de S. Jerónimo a quem tinha sido entregue, são adquiridas por D. Fernando II que rapidamente inicia a sua adaptação a palacete, ficando a obra praticamente conluída entre 1847 e 1852.
A recuperação do Mosteiro e construção do "Palácio Novo", conduzida pelo Rei D. Fernando II, pela rainha D. Maria II e pelo Barão Von Eschwege, que se inspirou nos palácios da Bavária e juntou influências Mouras, Góticas e Manuelinas.
Guarita - Minarete com com cúpula mourisca.
Tritão - Pórtico alegórico da criação do mundo. Figura meio homem meio peixe.