Vandovsky
Um resto de tudo
O Vento que soa...
Conta-se que estando á beira da morte, um pai chamou seu filho e disse-lhe que mesmo não tendo riquezas para lhe deixar tinha um conselho para lhe dar, que valia ouro.
“Se tiveres um segredo, que não queiras ver espalhado pelo vento que soa, não o contes a ninguém. Nem a tua mulher, nem ao teu maior amigo. Guarda-o, porque um verdadeiro segredo guarda-se no coração…”
O rapaz aceitou o conselho, mas ficou muito intrigado, porque não entendia totalmente as palavras de seu pai.
Tanto pensou e matutou que resolveu fazer uma experiência. Lançaria um falso segredo a ver o que acontecia.
Andava ele a imaginar qual seria, quando se soube que um grande senhor das terras de Sortelha andando à caça, tinha perdido o seu falcão preferido. Oferecia uma bela recompensa a quem o entregasse no castelo, mas ai de quem lhe fizesse mal… Ora aí estava a historia que o rapaz precisava.
Como por acaso, tinha encontrado o falcão perdido que, cansado e com fome, se deixara facilmente apanhar, seria fácil testar as palavras de seu pai.
Convidou o seu maior amigo para jantar e disse-lhe que tinha morto, por acidente, o falcão tão procurado. O amigo ficou muito aflito e mais aflito ficou quando o anfitrião lhe disse que, para não arriscar a ser descoberto o tinha cozinhado e era precisamente o falcão que estavam comendo nesse jantar.
O pobre homem ficou tão aflito que nem sabia o que fazer. Se por um lado não podia trair a confiança do seu amigo, por outro lado aquele segredo pesava-lhe na alma. Então, em desespero, dirigiu-se à beira rio e falou em voz baixa para as canas:
“Foi o Zé do Feijão que matou o falcão”.
Mais aliviado e certo de estar sozinho, lá foi a sua vida.
No entanto e pouco depois um pastor que por ali andava cortou uma dessas canas para fazer uma flauta. Para seu espanto quando soprou, em vez de música só se ouviu:
“Foi o Zé do Feijão que matou o falcão”.
E claro, o segredo espalhou-se rapidamente. Logo foram a casa do Zé do Feijão que, facilmente provou estar inocente, ao apresentar o falcão vivo e de boa saúde.
E ainda recebeu a recompensa prometida pelo dono. Mas finalmente tinha percebido o quanto o seu pai era sábio e como eram valiosas as suas palavras…
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De passagem por Monsanto...
Nunca se sabe em Monsanto
(Que as águias roçam com a asa)
Se a casa nasce da rocha
Se a rocha nasce da casa.
Cardoso Marta
Erguendo-se altaneira no granito agreste de um cabo de rochas escarpadas, sobranceiro ao rio Ponsul pela margem direita, Monsanto, freguesia do concelho de Idanha-a-Nova, distrito de Castelo Branco é uma aldeia de casa rústicas apertadas entre enormes penedos, de minúsculos quintais e hortas separados por muros de pedra e ruelas sinuosas com degraus com degraus talhados na rocha.
Começou por ser Monte Santo e foi refúgio privilegiado para povos primitivos - Por lá se encontram vestígios de uma ocupação anterior ao Neolítico e romanos, godos e árabes deixaram marcas indeléveis da sua passagem pelo local.
Muito do repositório etnográfico e antropológico desses povos ainda hoje sobrevive com as gentes da terra, com destaque para o adufe, instrumento musical tradicional que apenas deve ser tocado pelas mulheres.
Classificado imóvel de interesse público pelo Dec 28/82 de 26 de Fevereiro. Abrangido pela Zona Especial de Protecção definida em DG (2ª Série) 265 de 14-11-1950 (castelo e muralhas de Monsanto).
Ocupado desde a pré-história, foi povoado e fortificado no século II a.c., no período do pretora romano Emílio Paulo. Posteriormente, foi ocupado por visigodos e mouros. D. Afonso Henriques deu o lugar à ordem dos Templários, em 1165, tendo Gualdim Pais mandado erigir um castelo sobre as fortificações existentes, para aumentar as suas defesas.
O castelo ergue-se no cume do monte, sobre os vestígios de em castro lusitano, e o casario desce em cascata pela encosta norte, sendo frequente a utilização de grandes penedos graníticos como paredes ou cobertura das habitações.
Casa de uma só telha
Em 1172 foi doado à Ordem de Santiago e dois anos mais tarde recebeu foral ainda de D. Afonso Henriques. Recebeu foral manuelino, em 1510. Na reforma administrativa de 1843 o concelho foi extinto.
Situada no interior do Castelo de Monsanto, de presumível origem seiscentista, esta capela apresenta-se totalmente arruinada. Já se encontrava profanada no século XIX, e era então utilizada como armazém de víveres. Composta por nave e ousia, de que apenas subsistem as paredes, apresenta a frontaria enquadrada por pilastras toscanas, onde se rasga uma porta de arco abatido ladeada por uma pequena janela quadrangular. Em cada um dos alçados laterais existe uma porta simples, de verga recta.
Pelourinho Igreja de São Salvador (Matriz de Monsanto)
- Pelourinho de Monsanto situado no Largo da Misericórdia, está classificado como Imóvel de Interesse Público (Dec. 23 122, DR, de 11-10-1933. Foi edificado em 1510, à época da renovação do foral da vila por D. Manuel I. De configuração simples e aspecto rude, é constituído por um plinto octogonal de onde arranca uma coluna de secção circular. O remate, cilíndrico e decorado por meias esferas, foi reposto na sua posição original em 1937, após ter sido encontrado na parede de uma casa das imediações.
- Igreja de São Salvador (Matriz de Monsanto) - Edificada no século XVI, em estilo maneirista, esta igreja concilia uma grande singeleza exterior, própria do estilo maneirista, com um interior de grande riqueza decorativa, em que predominam os elementos barrocos. O templo ergue-se a meia encosta, sobre um embasamento que compensa a inclinação do terreno.
Artesanato em Monsanto
Na infinidade de ruelas e veredas povoadas de casas, palheiros e furdas, representantes de uma arquitectura popular implantada ao sabor do relevo. A utilização do granito nas construções confere ao conjunto uma grande uniformidade entre o natural e o edificado. Este equilíbrio é, ainda, mais evidente quando os acidentes graníticos dão origem a curiosas utilizações de grutas e penedos integralmente convertidos em peças de construção.
Campanário e ruínas de S.Miguel
No alto da povoação, antes da entrada da cidadela do castelo, encontram-se as ruínas desta Capela. Templo românico em pedra granítica, datado do século XII, ela é indício de uma primitiva povoação - S. Miguel - e sobrepõe-se a um monumento que se supõe de culto a Marte e a outros deuses pagãos. É rodeada igualmente por sepulturas escavadas na rocha granítica (cemitério paleo-cristão).
Em 1938, Monsanto ganhou estatuto de “aldeia mais portuguesa de Portugal”.
- Titulo que arrebatou, no concurso promovido pelo Secretariado de Propaganda Nacional do Estado Novo por ser a povoação mais característica do país e a menos "penetrada pela civilização dos outros".
a magistrado na antiga Roma encarregado da administração da Justiça
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Percorrendo a Fortaleza de Sagres
De construção henriquina a igreja paroquial de Santa Maria da feira foi edificada em 1459, para sede da paróquia de Sagres, que tinha como limite uma circunferência com raio de 4500m, centrada na igreja. A paróquia de Sagres teve uma vida útil curta porque desapareceu, no ano seguinte, com a morte do Infante D. Henrique. Reactivou-se sob a invocação de Nª Srª da Graça, e a ermida no interior da muralha voltou à condição de igreja matriz da freguesia de Sagres, quando esta, integrando a povoação de Sagres e as armações da Baleeira e do Beliche, foi criada em 1519, pelo Bispo do Algarve D. Fernando Coutinho.
Por volta de 1950, os serviços militares tinham deixado de ocupar o local e a fortaleza estava abandonada. Com a aproximação do V Centenário da Morte do Infante o interesse por Sagres reacendeu-se e pensou-se, devido ao valor simbólico do conjunto no imaginário da nação e do povo português, recuperar a antiga e suposta monumentalidade. De onde rsultou, no concurso público de 1954-57, com vitória do projecto de João Andersen.
Furnas
A campanha de obras coordenada pelo arqº Ruy Couto, em 1959/1960, manteve alguns edifícios do século XVIII e destruiu as construções quer se encontravam mais degradadas. Na planta então executada, aparece, em grande destaque a designada "rosa-dos-ventos", redescoberta em 1921. trata-se de uma enigmática estrutura, uma espécie de um desenha gráfico composto por quarenta e oito fiadas de pedras, que são como raios contidos no interior de uma circunferência. A finalidade exacta desta estrutura mantém-se com um desafio aos estudiosos e abarca hipóteses com uma eira, um gigantesco relógio solar, um labirinto ou a possibilidade de que a ermida representada, numa gravura na revista Panorama, possuísse uma relação funcional com a figura geométrica.
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Bugiadas e Mouriscadas...
Os mourisqueiros, representam o Mal (O Mal é asseado, com roupas alinhadas, ordeiro), comandados pelo Reimoeiro, são rapazes solteiros, em número de algumas dezenas. Usam um fato colorido e listado, na cabeça levam uma barretina cilíndrica, ladeada de espelhos e encimada de plumas, usam polainas e, na mão direita, transportam uma espada. São o lado organizado, apolíneo, militar, da festa.
Os bugios representam o Bem (O Bem é de costumes ousados, veste mal, é malcriado e sujo), sob a condução do Velho da Bugiada, vão mascarados, vestidos de roupas garridas, levam penachos de fitas na cabeça, guizos por todo o corpo e castanholas nas mãos. São, habitualmente, em número de várias centenas, de todas as idades, e fazem uma enorme algazarra. São o lado folião e telúrico da festa.
A Festa de S. João de Sobrado é bem mais rica do que as danças e a luta que envolvem Bugios e Mourisqueiros. Existem três outros tipos de manifestações populares tradicionais que se entremeiam nesta festa. Uma delas é o conjunto de cenas de crítica da vida local e nacional, típicas da época carnavalesca conhecida por estardalhadas.
Estardalhadas
Cobrança dos direitos
Outra é o ritual da lavra da praça, em que as operações de lavrar, gradar e semear são feitas na sua ordem inversa. Este ritual de cultivo feito pela ordem errada, simboliza a fertilidade das terras de Sobrado, uma vez que se dizia que mesmo cultivando ao contrário, as terras eram tão férteis que produziam sempre.
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Museu Quinta de Santiago
Preservar e divulgar a memória histórica de Matosinhos e Leça da Palmeira através da arte é a missão central deste museu municipal tutelado pela Autarquia de Matosinhos.
Inaugurado em 1996, o Museu da Quinta de Santiago encontra-se instalado num edifício histórico, rodeado de um jardim encantador, mandado construir nos finais do século XIX , por João Santiago de Carvalho e Sousa, nobre da zona de Guimarães.
A Casa de Santiago, destinada inicialmente a residência de férias deste nobre, acaba por se tornar a sua residência permanente.
Da autoria do arquitecto italiano Nicola Bigaglia, que também é desenhador e aguarelista com domínio dos estilos clássicos, o palacete, imaginado como um castelo, mas com um toque mais moderno, reúne vários estilos arquitectónicos: neo-manuelino, neo-barroco, neo-clássico, neo-medieval e romântico.
Em 1968 o edifício é adquirido pela Câmara Municipal de Matosinhos e posteriormente, sob a direcção do arquitecto Fernando Távora é recuperado e adaptado, vindo a ser requalificado como espaço museológico.
O museu apresenta três colecções: mobiliário da época da sua construção, pintura e escultura.
O Jardim envolvente é palco para diversos eventos, assim como exposições de escultura ao ar livre.
Este edifício histórico é testemunha privilegiada das profundas transformações urbanísticas e sociais ocorridas na cidade de Matosinhos-Leça nos finais do século XIX e ao longo do séc. XX.
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Pelos jardins da paz...
Soldados de terracota, inspirados nos guerreiros de Xian na China
Esculturas Zen
O Portão Principal
Buddha Dourado Deitado de 15mts
A Quinta dos Loridos é hoje uma unidade hoteleira de luxo e também uma afamada produtora de vinhos, nomeadamente de espumantes. Outrora, estas terras foram pertença do Mosteiro de Alcobaça, que as doou a João Annes Lourido, em 1430. No século XVI a família Sanches de Baena reconstruiu este Solar que é hoje um belo exemplo da nobre arquitectura rural do século XVIII, ostentando o orgulhoso brasão da família Sanches de Baena.
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Jardins p'ra comer...
Decorre em Ponte de Lima a 8ª edição do Festival Internacional dos Jardins, este ano dedicado à "Alimentação". Uma iniciativa que relança o gosto e o culto pelo jardim e pela jardinagem, numa ligação profunda com a preservação do património e com a defesa do ambiente.
A Fachada (Jardim das Pinhatas)
Uma recriação do conto infantil em que podemos observar dois ambientes, separados pela Fachada (A casinha de Chocolate): O primeiro, o convite guloso das doçuras, e do colorido das flores, para onde as crianças são facilmente atraídas. O segundo, o Caldeirão (onde a bruxa má pretende cozinhar os meninos, depois de os engordar), podendo-se observar aqui uma horta com vários legumes comestíveis, na tentativa da sua desmistificação.
O caldeirão
Estou a Adorá-lo
O mundo do fast-food (comida apelativa pelo seu acentuado sabor e a facilidade com que se obtém), em prejuízo da sua qualidade nutricional, devido aos ingredientes que são usados na confecção deste alimentos.
... e o Ketchup
O Ninho
Lugar para entrar em contacto íntimo com a natureza, para ser acolhido, confortado e nutrido.
Jardim Radiante
A história do ciclo da vida e da morte e a capacidade de renascimento e resiliência da natureza, realçando o tema dos incêndios florestais.
Labirinto de Sabores
Uma Realidade Aumentada
Estabelece-se aqui uma ligação directa entre duas Realidades: Jardim e Cozinha: A boa cozinha surge da boa produção dos ingredientes, fazendo-se aqui uma homenagem à dieta mediterrânica.
Honey Scape
Este jardim pretende ser um abrigo para o visitante, cativando-o pelo seu ambiente onírico com vegetação aromática. Este ambiente inspirado nos favos de mel cria uma dinâmica de luz e cor ao longo do dia.
Fábrica de Paisagem
Só uma paisagem de fábricas automatizadas pode alimentar uma sociedade contemporânea que evoluiu para uma tão grande densidade populacional desligada da produção primária.
O Jardim da Abundância
O jardim é um lugar para trabalhar, brincar e relaxar, cheio de luz, sombra e fragrâncias, mas sobretudo um lugar onde se cultiva, se cozinha e se desfruta a comida. Devolver a matéria orgânica ao solo é fundamental. Incentivar a biologia natural e os processos naturais que aceleram a decomposição durante a compostagem também são essenciais.
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Santa Luzia - Castelejo
A uns escassos 10 Km do Fundão, no sopé da serra da Gardunha, situa-se a aldeia do Castelejo, e muito perto desta povoação, numa colina sobranceira, encontramos o Santuário de Santa Luzia, onde anualmente se realiza:
“A Maior Romaria da Cova da Beira”
A festa de Santa Luzia coincide com feriado municipal do Fundão, a 15 de Setembro. Em tempos, não muito longínquos, todos os caminhos iam dar a Santa Luzia e em dia de romaria, não se rompia no Santuário. Muitos pernoitavam pelo caminho, ou mesmo nas imediações do Santuário. Nesta altura as populações da região já estavam a terminar as sua colheitas tendo assim mais disponibilidade para irem pagar as suas promessas.
Era também uma ocasião de importantes trocas, dar vazão aos produtos agrícolas que produziam e um momento de convívio em que renovavam conversas, actualizavam notícias e realizavam um piquenique comum, onde repartiam as merendas que levavam. Hábito que ainda hoje se matém devido à enorme riqueza da gastronomia da região.
As celebrações tanto religiosas como profanas têm início no dia 14 de Setembro. No fim da tarde, realiza-se uma procissão com velas desde a igreja paroquial do Castelejo até à capela, transportando o andor do Senhor dos Milagres. Ao mesmo tempo, desce do santuário uma outra procissão encabeçada pelo andor de Santa Luzia. Os dois cortejos encontram-se, a meio da rampa, e as duas imagens "cumprimentam-se", seguindo juntas para a capela. Este ritual é cumprido à regra por todos os romeiros. No dia 15 de Setembro realiza-se uma missa campal. Estas festividades têm uma componente profana que se apresenta na forma de arraiais com bandas de música e com os famosos Bombos do Castelejo e de Lavacolhos e o Rancho Romeiros de Santa Luzia Castelejo.
Este Santuário não é apenas dedicado a Santa Luzia, existem mais santos dos quais os fiéis procuram também os seus bons ofícios.
Tal como o nome indica, Santa Luzia é a Santa da Luz e por isso foi adoptada pelo povo como santa protectora das doenças dos olhos. O dia que lhe é dedicado é o dia 13 de Dezembro, dia em que na Antiguidade, se iniciavam os festejos em honra do sol que, a partir do solstício de Inverno passaria a iluminar a terra mais tempo, até decair, a partir do solstício de Verão, em Junho.
Senhora Santa Luzia
Vizinha do Castelejo
Dai-me vista aos meus olhos
Sou ceguinha não vos vejo.
Senhora Santa Luzia
Minha Mãe minha Madrinha
Dai-me da vossa riqueza
Que eu sou muito pobrezinha
Senhora Santa Luzia
A vossa capela cheira
Cheira a cravos, cheira a rosas
Cheira a flor de laranjeira.
Senhora Santa Luzia
À vossa porta cheguei
Tantos anjos me acompanhem
Como de passadas dei.
Senhora Santa Luzia
Quem vos varreu a capela
As moças do Castelejo
Com raminhos de marcela.
Senhora Santa Luzia
Vinde abaixo dai-me a mão
A ladeira é comprida
Não me ajuda o coração.
Senhora Santa Luzia
Que dais a quem vos vai ver
Dou-lhe água da minha fonte
Se a quiserem beber.
Senhora Santa Luzia
As costas vos vou virando
Minha boca se vai rindo
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Outros olhares da minha aldeia III
Para terminar, por agora, esta viagem que tenho vindo a fazer, pela Aldeia Histórica de Castelo Novo, apresento aqui diversas perspectivas do aglomerado habitacional... e não só!!
Casario Típico
Capela de Sant'Ana e São Joaquim
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Outros olhares da minha aldeia II
No sopé da Serra da Gardunha, assente sobre um cabeço, a aldeia histórica de Castelo Novo beneficia da dualidade de uma magnífica paisagem em todo o seu redor... desde o cume da serra, marcado pelo cabeço da Penha, até aos campos longínquos que se estendem pelo planalto, a perder de vista.
Pormenor aproximado do cabeço da Penha
Pelos recantos da serra podemos encontrar inúmeras ruínas daquelas que já foram, em tempos, habitações de um povo que não se consignava ao núcleo urbano, mas que, talvez até em maior número, se fixava nos arredores do povoado, onde, além da habitação, tinham também as terras para tratar e os palheiros para guardar o gado.
Uma aldeia rica em água - ainda hoje muita gente se desloca, regularmente, até cá apenas com o propósito de se abastecer deste precioso líquido, que nasce na serra e precorre quilómetros, beneficiando uma vasta área.