Vandovsky
Um resto de tudo
David Bowie... Sempre
Said you'd took a big trip
They said you moved away
Happened oh, so quietly,
They say
Should've took a picture
Something I could keep
Buy a little frame,
Something cheap for you
Everyone says "Hi"
Said you sailed a big ship
Said you sailed away
Didn't know the right thing
to say
I'd love to get a letter
Like to know what's what
Hope the weather's good and it's not too hot
for you
Everyone says "Hi"
Everyone says "Hi"
Everyone says
Don't stay in a sad place
Where they don't care how you are
Everyone says "Hi"
If the money is lousy
You can always come home
We can do all the old things
We can do all the bad things
If the food gets too eerie
You can always phone home
We could do all the good things
We could do it, we could do, we could do it
Don't stay in a bad place
Where they don't care how you are
Everyone says "Hi"
Everyone says "Hi"
Everyone says "Hi"
And the girl next door
Everyone says "Hi"
And the guy upstairs
Everyone says "Hi"
And your mum and dad
Everyone says "Hi"
And your big bad dog
Everyone says "Hi"
Um post será demasiado pequeno para demonstrar a enormidade do nosso "Starman".
Mas é quanto basta para registar o sentimento de perda...
Quando as versões ao vivo superam os excelentes originais... Só mesmo de um artista de excelência...
Um grande contador de histórias...
Um comunicador extraordinário, sempre com um toque de humor muito particular...
"Conseguiu a maior das proezas: deixar o corpo partir tranquilamente após um combate duro, junto da família, longe dos olhares indiscretos dos media, mas garantindo o eterno renascimento através da obra imensa que nos deixou"
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Winter Wonder
A pálida luz da manhã de Inverno,
O cais e a razão
Não dão mais esperança, nem uma esperança sequer,
Ao meu coração.
O que tem que ser
Será, quer eu queira que seja ou que não.
No rumor do cais, no bulício do rio
Na rua a acordar
Não há mais sossego, nem um vazio sequer,
Para o meu esperar.
O que tem que não ser
Algures será, se o pensei; tudo mais é sonhar.
Fernando Pessoa
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Clandestinos do Amor
Vivemos sempre sem pedir licença
cantávamos cantigas proibidas
Vencemos os apelos da descrença
que não deixaram mágoas nem feridas
Clandestinos do Amor, sábios e loucos
vivemos de promessas ao luar
Das noites que souberam sempre a pouco
sem saber o que havia para jantar
Mas enquanto olhares para mim
eu sou eterna
estou viva enquanto ouvir a tua voz
Contigo não há frio nem inverno
e a música que ouvimos vem de nós
Vivemos sem saber o que era o perigo
de beijos e de cravos encarnados
Do calor do vinho e dos amigos
daquilo que para os outros é pecado
Tu sabias que eu vinha ter contigo
pegaste-me na mão para dançar
Como se acordasse um sonho antigo
nem a morte nos pode separar
Nós somos um instante no infinito
fragmento à deriva no Universo
O que somos não é para ser dito
o que sente não cabe num só verso
Enquanto olhares para mim eu sou eterna
estou viva enquanto ouvir a tua voz
Contigo não há frio nem inverno
e a música que ouvimos vem de nós
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Como é grande o meu amor por você
Eu tenho tanto pra lhe falar
Mas com palavras não sei dizer
Como é grande o meu amor por você
E não há nada pra comparar
Para poder lhe explicar
Como é grande o meu amor por você
Nem mesmo o céu nem as estrelas
Nem mesmo o mar e o infinito
Nada é maior que o meu amor
Nem mais bonito
Me desespero a procurar
Alguma forma de lhe falar
Como é grande o meu amor por você
Nunca se esqueça, nem um segundo
Que eu tenho o amor maior do mundo
Como é grande o meu amor por você
Nunca se esqueça, nem um segundo
Que eu tenho o amor maior do mundo
Como é grande o meu amor por você
Mas como é grande o meu amor por você
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Eu Não Existo Sem Você
Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos me encaminham pra você
Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
E eu não existo sem você
Vinicius de Moraes
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Janeiras
Boas noites meus senhores
Boas noites vimos dar
Vimos pedir as Janeiras
Se no-las quiserem dar
Aqui vimos, aqui vimos
Aqui vimos bem sabeis
Vimos dar as boas festas
E também cantar os reis
Ano Novo Ano Novo
Ano Novo melhor ano
Vimos cantar as Janeiras
Como é de lei cada ano
Levante linda senhora
Desse banquinho de prata
Venha-nos dar as Janeiras
Que está um frio que mata
As Janeiras são cantadas
Do Natal até aos Reis
Olhai lá por vossa casa
Se há coisa que nos deis
Ano Novo Ano Novo
Ano Novo melhor ano
Vimos cantar as Janeiras
Como é de lei cada ano
Vimos cantar as Janeiras
Como é de lei cada ano
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Musica tradicional da Beira Baixa II
As armas do meu adufe
As armas do meu adufe
São de pau de laranjeira
Quem quiser tocar com ele
Tem de ter a mão ligeira
Quem quiser tocar com ele
Tem de ter a mão ligeira
As armas do meu adufe
São de pau de laranjeira
O rosmanhinhal se queixa
De não ter moças formosas
Subam lá acima à Idanha
Que até as silvas dão rosa
As armas do meu adufe
São de pau de laranjeira
Quem quiser tocar com ele
Tem de ter a mão ligeira
Aldeia de Monsanto
Quando me levanto
Vivo um dia novo
Saio a ver Monsanto
E saúdo o povo.
Minha Beira amada
Nunca me dês pranto
Dá-me o sol amigo
Que beija Monsanto.
REFRÃO:
Na Beira Baixa
Não há canteiro tão belo
Como é Monsanto
À beirinha do Castelo
Vou p'rà desfolhada
Levo uma cantiga
Trago uma promessa
Duma jura antiga.
Toco o meu adufe
Canta-se ao despique
Quem é velho abale
Quem é moço fique.
REFRÃO:
Na Beira Baixa
Não há canteiro tão belo
Como é Monsanto
À beirinha do Castelo
Tudo em meu redor
São hortas quintais
São milhos serôdios
Vastos olivais.
As ruas sem tempo
Que adoramos tanto
São belo presépio
Dado a Monsanto.
Castelo Branco
Ó Castelo Branco, Ó Castelo Branco
Mirando o cimo da serra, ai mirando o cimo da serra
Ai, quem nasceu lá p'ra Castelo Branco
Não é feliz noutra terra
Ai, Mirando o cimo da serra.
Eu nasci na beira sou homem pequeno
Sou como o granito bem rijo e moreno.
Eu nasci na beira sou homem pequeno
Sou como o granito bem rijo e moreno.
Lá lá lá lá ......
Meu bem quem me dera
Nos altos montes
Andar ao sol todo o dia, ai andar ao sol todo o dia
Beber água fresca ai, lá pelas fontes
Cantar como a cotovia
Ai, andar ao sol todo o dia.
Coração da serra, não ama a cidade
Só na sua terra se sente à vontade
Coração da serra, não ama a cidade
Só na sua terra se sente à vontade
Eu nasci na beira sou homem pequeno
Sou como o granito bem rijo e moreno.
Coração da serra, não ama a cidade
Só na sua terra se sente à vontade
Chapéu Preto
A azeitona já está preta, a azeitona já está preta,
Já se pode armar aos tordos, já se pode armar aos tordos.
Diz-me lá, ó cara linda, diz-me lá, ó cara linda,
Como vais tu de amores novos, já se pode armar aos tordos.
[Refrão]
É mentira, é mentira,
É mentira sim, senhor!
Eu nunca pedi um beijo,
Quem mo deu foi meu amor! [Bis]
Quem me dera ser colete, Quem me dera ser colete
Quem me dera ser botão, Quem me dera ser botão
Para andar agarradinha, Para andar agarradinha
Juntinha ao teu coração, Quem me dera ser botão.
[Refrão]
Ai, que lindo chapéu preto, ai, que lindo chapéu preto
Naquela cabeça vai, naquela cabeça vai,
Ai, que lindo rapazinho, ai, que lindo rapazinho
Para genro do meu pai, para genro do meu pai.
[Refrão]
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Parabéns Vinicius...
Marcus Vinicius de Moraes (Rio de Janeiro, 19 de outubro de 1913 — Rio de Janeiro, 9 de Julho de 1980) foi um diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta e compositor brasileiro.
Poeta essencialmente lírico, o que lhe renderia a alcunha "poetinha", que lhe teria atribuído Tom Jobim, notabilizou-se pelos seus sonetos. Conhecido como um boêmio inveterado, fumante e apreciador do uísque, era também conhecido por ser um grande conquistador.
Vinicius ocupa um lugar singular na história da poesia brasileira. Um dos principais nomes da geração que surge na década de 1930, período logo posterior ao movimento modernista, sua poesia de escrita límpida e de linguagem fluida arrebatou em pouco tempo seus contemporâneos.
Sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música. No campo musical, o poetinha teve como principais parceiros Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell, João Gilberto, Chico Buarque e Carlos Lyra.
Apesar de constituir sua figura pública através da poesia e da canção popular, vinicius foi um dos grandes prosadores de sua geração. Uma geração, aliás, em que a boa prosa do tempo era cristalizada através do gênero carioquíssimo da crônica.
E por falar em saudade
Onde anda você
Onde andam os seus olhos
Que a gente não vê
Onde anda esse corpo
Que me deixou morto
De tanto prazer
E por falar em beleza
Onde anda a canção
Que se ouvia na noite
Dos bares de então
Onde a gente ficava
Onde a gente se amava
Em total solidão
Hoje eu saio na noite vazia
Numa boemia sem razão de ser
Na rotina dos bares
Que apesar dos pesares
Me trazem você
E por falar em paixão
Em razão de viver
Você bem que podia me aparecer
Nesses mesmos lugares
Na noite, nos bares
Onde anda você
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Depois...
Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.
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Feliz Natal...
No Natal pode faltar alguém,
por diversos motivos,
ou simplismente porque não vem.
Mas o que não pode faltar
É a vontade de estar junto,
o pensamento que te leva perto,
mesmo estando do outro lado do mundo.
Pode faltar presentes,
presentes dos amigos, presente dos parentes.
Mas o que não pode faltar, é o enorme desejo
de eles estarem sempre presentes.
Pode faltar uma grande festa,
um grande banquete em um palacete.
Mas o que não pode faltar,
é a emoção, a comemoração
dentro do nosso coração.
Pode faltar muita coisa,
Pode faltar qualquer coisa.....
Mas o que não pode faltar,
é a esperança de que tudo pode melhorar,
é só ter paciência de esperar,
que o dia de sol vai chegar......
Pode faltar um cartão,
com palavras bonitas, poemas de Natal.
Mas o que não pode faltar,
são as palavras de carinho,
a quem possa precisar.
Porque mesmo sem intenção,
elas podem confortar.....
Mas o que não pode faltar mesmo,
e este é essencial,
é o Amor incondicional,
e este , somente este,
pode tornar ainda mais especial
o dia do NATAL
Fernando Finatti